Não fui assistir Fúria de Titãs esperando muita coisa. Pra ser bem sincero, se no meio da bagaça surgisse de um tufo de grama um lutador de Kung Fú perneta, confesso que acharia normal.
Dei azar de sentar ao lado do único casal de coroas da sala. Não que eu tenha rinite ou sensibilidade acima da média a perfume adocicado ou exagero de talco pra chulé que por coincidência, era a “especialidade da dupla”.
O que mais me irritou em meus vizinhos de exibição é que , enquanto a sala toda vibrava com as lutas “estilo Telecat Gringo”, efeitos especiais mais realistas que chuveiro em curto e a performance erótica da Medusa mias gostosa que a capa Sexy. Eles simplesmente discutiam.
Meus companheiros de braço de cadeira, ficavam apreciando a beleza estética da pronúncia do nome “Perseu”... é mole? A coroa enchia a boca de pipoca e sussurava Perseu com “P” maiúsculo ao ouvido do parceiro, que por sua vez, enumerava as possibilidades de citar o nome do Semi Deus em uma futura aquisição do casal.
Ele comentava
“-Se comprarmos um Pintcher, vamos chama-lo de “Perseuzinho!”
Ela retrucava.
“-Se adquirir-mos um peixe, em homenagem ao Presidente, batizaremos de “Persistente...”
E ele finalmente quase me vez sair da sala.
“-Se por ventura, adotarmos uma Calopsita. Podemos apelida-lá de “Perseguida!”
Mas voltando ao filme, fiquei com a impressão que se o diretor ao invés de realizar um filme de aventura, resolvesse optar por um Pornô-Soft, teria mais êxito. Porque nada me tira da cabeça que a Medusa queria mesmo era Cobra Negra do Pégasus.
Os fabricantes do Viagra, bem que poderiam usar a Medusa pra divulgar seu produto.
“Use Viagra, endurece mais que a Medusa”
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