sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Estréia da 4ª Temporada


A estréia da quarta temporada do Zombaria - Fernando Borghi e Convidados, não poderia ter sido melhor. Show muito bacana para uma platéia maravilhosa, como sempre. Apucarana, mais uma vez muito obrigado...


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Paulo Antônio

Carlos Eduardo e Alice estão casados há seis meses. Visualmente não tem como negar, formam um casal lindo. Ela é um digno fruto da Bahia. Uma lindíssima morena jambo, de cabelos cacheados, lábios grossos, pernas firmes, sorriso cativante e gingado de trio elétrico. Poderia emprestar sua beleza para campanhas publicitárias da Jequiti tranquilamente. Carlos Eduardo também não fica atrás, descendente de Húngaros por parte de pai e de Poloneses por parte de mãe possui uma beleza exótica, por ser alto, magro sardento, de cabelos curtos personalidade forte e ranzinza é uma espécie de mini craque do Hitler.
Enquanto Alice, que terminara de chegar do trabalho e tomava uma ducha para aliviar, Carlos Eduardo está no sofá, sorrateiramente fuçando no celular da esposa, que pega-o no flagra, ao sair do banheiro de supetão. Alice, até tenta esboçar meia dúzia de palavras, mas não consegue.

-Achou algooooooooooooo....

Carlos Eduardo interrompe a esposa, levantando do sofá de maneira brusca e partindo para cima de Alice.

-Muuuuuuuuuuuito bonito Dona Alice! Confiança não é coisa que se compre, que se empreste nem ao menos se alugue, sabia? Não adianta colocar a disposição do outro uma quantidade infindável de amor compreensivo que no segundo dia de trabalho tudo é posto abaixo, não é mesmo?

-Do que você está falando Carlos Eduardo – Alice entra no quarto do casal.

-Da trama da nova novela das nove! Ah faça-me o favor? Agora vai dar uma de desentendida? Não sabe do que eu to falando? Não faz a mínima idéia da inconseqüência que fez, agora fica ai com essa cara de bolacha de personagem de livro do Nelson Rodrigues!

-Você bebeu – Alice senta na cama.

-Bebi do veneno que você e seu amante plantaram em nosso casamento! Bebi da ruína da mentira! Bebi do sentimento amargo que um homem traído sente ao descobrir que a mentira dorme ao lado dele na cama. Bebi ódio de ver meu amor não ser levado a sério!

-Onde você está querendo chegar – Alice desenrola a toalha do corpo e fica nua.

-Não sei onde eu estou com a cabeça que não pego aquele revolver que está no criado mudo e não acabo logo com essa vergonha. Com essa hipocrisia.

-O que foi que você disse – Alice levanta da cama, nua em pêlo, encara o marido, numa pose digna de capa de playboy.

-Paulo Antônio! Que diabo é Paulo Antônio? Trabalha com você no escritório? Conheceu na rua, no bar, amigo de suas amigas? Quem é Paulo Antônio, posso saber!

-Meu Deus – Alice começa a rir desesperada, abre o guarda roupa e começa a vestir uma calcinha fio dental.

-Não adianta rir! Eu sei de tudo, tá aqui ó! “Te espero no mesmo lugar de sempre, beijo minha diva!”

-Paulo Antônio é meu pai, você se esqueceu – Carlos Eduardo fica boquiaberto. Alice decidida desfila pela casa e vai até o banheiro, com Carlos Eduardo no seu encalço. Sem dó nem piedade Alice fecha a porta do banheiro na cara Carlos Eduardo.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAi – Carlos Eduardo urra!

-Isso é raiva amor?


-Não! É tesão!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Mallu Magalhães sua Velha e Louca


Não ouvi o novo trabalho dela inteiro, ouvi algumas faixas, muito influenciadas pelo Camelo, diga-se de passagem, mas, pouco importa. Ela manda muito. Velha e Louca é uma das minhas preferidas dessa pequena gigante da música brasileira.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Leite Coalhado

Como fazem desde que se conheceram, dois meses atrás, Carol e Júlio, religiosamente tiram as tardes de sábado para uma sessão de cinema.  Pacotes de pipoca big, master, jumbo acompanhados de dezoito litros de refrigerante em mãos se acomodam na primeira fila para assistir um clássico do cinema Árabe. Toribabá e os 40 Japões. O filme começa.  O ator principal, uma mistura asiática de Michael J. Fox com um Urso Panda está debaixo de um sol escaldante, suando a cântaros, vestindo uma camiseta preta com estampa da Celine Dion sodomizando Justin Bieber, ao lado de uma mulher em prantos, amarrada em um cactu gigante em pleno deserto do Saara. A trilha sonora desaparece. Close no rosto do ator, que está incomodado com algo. É visível sua aflição, ele não consegue manter a concentração, seus olhos o entregam, as falas não fluem e ele solta um berro.

-Assim não tem condições, pra mim chega – E senta na areia.

A atriz se desvencilha da corda-fake e tenta ajudar o parceiro de cena: - Como assim chega, a gente nem começou?

-Tem um corno terrorista sentado na primeira fila que está me complicando à vida.

Carol e Júlio olham ao redor, se entreolham e constatam. São os únicos na primeira fila.

-É você mesmo – O ator aponta Júlio com o dedo.

Júlio balbucia: - Oi?

O ator emenda: - Tim, Claro, Vivo!

A atriz senta, coça a cabeça e murmura: - Minha nossa Toshiro, depois dessa você ainda espera trabalhar em Hollywood?

-A brancura desse cidadão me tirou do sério! Nem Clint Eastwood conseguiria matar um comanche com um ponto branco, total e radiante sentado na frente dele.

Carol cochicha no ouvido do namorado: - Pior que ele tem razão, a primeira vez que meu pai te viu ele teve medo, te confundiu com um Vampiro!

A atriz cresce na tela, se agacha, movimenta a cabeça de um lado para o outro e concorda com o parceiro de cena: - Verdade Toshiro, ele é tão branco que chega a ser um fenômeno luminoso!

Uma pessoa da platéia grita: - Isso dá pauta pro Fantástico!

Outra espectadora retruca: - Se quiser posso te indicar pro Drauzio Varella, sou amiga dele.

Júlio se apequena na poltrona e tenta se esconder por de trás do pacote de pipoca: - Isso aqui é uma sessão de cinema ou de terapia?

Os murmúrios da platéia se avolumam a impaciência toma conta da sala e só tem fim quando Toshiro sai da tela e se dirige a Caio.

-Não tem como se concentrar, cara, sua brancura é demais, chegou a deflorar minha menina dos olhos!

-Desculpe, mas não posso fazer nada, sou assim é não é de hoje!

Carol toma as dores do namorado e tenta ajudar, não muito, óbvio: - É verdade seu Toshiro, desde pequeno que ele é assim! Tanto é que o apelido dele na escola era leite coalhado!

Toshiro resolve radicalizar: - Bom, sendo assim, infelizmente não haverá filme. Com esse ser humano iluminando toda a sala e atrapalhando nossa concentração é impossível seguirmos adiante. Por favor, peguem o dinheiro de volta na bilheteria.

Alguém grita do fundo do cinema: - Se o problema for a luminosidade posso te emprestar meu óculos escuro!

A atriz responde, de dentro da tela: - Se tive um pra mim também eu aceito!

O cidadão já se aproximando de Toshiro responde: - Óbvio minha querida, tenho na verdade oito pares aqui – Entrega para Toshiro – Acho que dá para o elenco principal inteiro se proteger dessa ameaça lactosa.

-Mas quem é que anda com oito pares de óculos escuros no bolso? Você por acaso é sócio da Chili Beans?  – Toshiro pega os óculos e acalma a platéia – Bom, sendo assim, vamos continuar o filme!

Ovacionado pela platéia o ator se dirige de volta a seu lugar. Antes de voltar definitivamente para a tela, e para o filme que o espera, o astro do cinema japonês é interceptado por Carol.

 – Seu Toshiro, sei que acabamos de nos conhecer, mas , como percebeu estou namorando um boneco de neve. Sei que o senhor é um artista, tem sensibilidade e humildade suficiente para aceitar um pedido de uma fã.

-Diga o que você quer? Uma foto, um autógrafo, uma peça de roupa, uma noite de sexo selvagem comigo?

-Tem como o senhor levar meu namorado pra dentro do filme para ele pegar um solzinho no deserto do Saara?




segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

domingo, 2 de fevereiro de 2014

sábado, 1 de fevereiro de 2014

The Melodic


Conheci o trabalho desses ingleses por acaso, numa dessas tardes modorrentas em quarto de hotel zapeando pelos canais vi um trecho do trabalho deles e me identifiquei de cara. O instrumental rico em harmonia e nuances muito sutis me chamou a atenção. Além, claro, dos vocais me lembrarem  um pouco o Belle e Sebastian, que gosto pra caramba.