Chuva gigantesca caindo pela cidade. Raios iluminam o horizonte acompanhados de trovões mais barulhentos que a bateria do Salgueiro.
Heitor e Márcia estão em pé. Ilhados em cima de um gélido banco de cimento armado de uma parada de ônibus. O casal treme de frio. O tremor de ambos é tamanho que ultrapassa os 4 graus da Escala Richter com facilidade.
Mesmo assim, atravessando a pior das provações Márcia exibe um sorriso largo e comenta ao pé do ouvido de Heitor.
-Não há nada que nos separe, não é amor?
-Verdade querida. A falta de dinheiro nos une mais que Durepox!
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