quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um Automóvel Prata e um Barco pilotado por um Cavalo tem muito em comum

Só lá pela alta madrugada, o silêncio do descanso chega à cidade. Algo impossível de notar quando se é mais jovem. Até porque silêncio e juventude é algo muito parecido com música Pop e bom gosto, duas coisas que não combinam.

Essa espécie de silêncio mórbido fica extremamente legível exatamente no horário em que a cidade se aquieta, quando o interminável balé dos automóveis tem um recesso e as ruas momentaneamente ficam mais vazias que estômago de universitário.

Parei por exatos dois minutos no meio da rua, por sobre a faixa de pedestres num determinado cruzamento da cidade, onde circulam milhares de automóveis das mais variadas marcas, com os tipos mais incomuns, mas com algo que os une de forma extrema. A cor.

Como pode uma tonalidade tão ou mais sem sal quanto algumas composições do Benito de Paula, virar paixão nacional? Definitivamente o Motorista Veste Prata.

2 comentários:

  1. Deve ser por isso que quando eu olho pela janela da minha sala só vejo prata, época boa que prata era talher ou o surfista prateado hehehe

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  2. E o Amarelo então, tem uns modelos que chegam a dar ânsia de vômito de tão amarelos que são.kkkkk

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