sábado, 30 de abril de 2011

Almir cercado dos Mulheres


Quinta - feira quando fiquei sabendo que o Almir ia se apresentar logo mais a noite no Guairão na hora pensei: "-Putz, hoje  estou  tão perto e Sábado vou estar tão longe!" Já tive a oportunidade de vê-lo em ação uma vez e o cara toca muito. Como quem não tem colírio usa óculos escuro, segue uma participação dele no show de dois gênios "Mulheres Negras".


quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Fim Está Próximo



O celular marcava  sete horas da manhã e já estava arrastando meu esqueleto pelo centro de Curitiba atrás de um café para espantar o sono quando dou de cara com um tiozinho com uma banca improvisada montada próximo a entrada da Universidade do Paraná. Uma placa ao lado da banca estampava um cartaz com uma afirmação em negrito. "O Fim Está Próximo" 

Parei de frente ao senhor e estava observando a placa em detalhes  quando ele me interrompeu.

-Acreditas que o fim se aproxima?

Por alguns segundos me intertive em  suas palpebras caidas, em uma meia dúzia de fios brancos numa careca tão fértil quanto o saara, e em sua mão direita que ostentava  um tremor de no  mímimo 5 graus na escala richter e fui honesto.

-Muito antes que o senhor imagina!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ser sobrinho é bom pena que dura pouco

Eu, Eu Mesmo & Tia Irene


Passar momentos da infância ao lado de uma tia solteirona é o mesmo que entrar com uma camisa do Atlético num ônibus lotado de torcedores do Coxa. Uma experiência indescritível.

Aos oito anos de idade já me consideravam o veterano da rua quando o assunto era cinema. Graças a minha Tia Irene, cinéfila apaixonada que me usava como eterna companhia em suas sessões pipoca. Só dava eu e minha tia nas matinês dominicais do velho Cine Mauá. Meu vicio em Bruce Lee adquirido através dela era tão grande que eu fazia questão de contar o número de vítimas que o mestre fazia durante a projeção. Um filme com menos de 40 corpos estatelados no chão para mim era considerado fraco. Deixa o Rubens Edwald Filho saber disso!

Durante três anos ininterruptos nossa presença era tão constante no cinema que tanto o pessoal da bilheteria quanto o lanterninha já nos chamavam pelo nome. E por nossa óbvia situação de penúria financeira por várias vezes até fiado fizeram pra gente. Tantos os ingressos quanto às pipocas, claro.

Tudo ia às mil maravilhas até minha mãe me pegar no flagra no fundo do quintal tentando colocar em prática os golpes do velho Lee em nosso cachorro. Moby Dick. Que ao contrário da baleia, era vegetariano. Não por opção, mas por falta de carne mesmo. Afinal, só surgia um bife em nosso prato em dias que recebíamos visitas em casa. Ou seja: Natal, Ano Novo e olhe lá.

Sem poder me carregar mais ao cinema Tia Irene me levava então a festas de tudo quanto é tipo que iam desde aniversários de suas companheiras de Magistério (Uma mais cochuda que a outra. Bons tempos aqueles que bunda dura e pernas torneadas eram quesitos imprescindíveis de uma “boa” Professora), passando por Festas Juninas regadas a doces dos mais diversos possíveis (Numa dessas festas além de ficar grogue com meio gole de quentão, pela primeira vez na vida fiquei acordado até as duas horas da manhã, feito esse que por algum tempo me manteve no Posto de “fodão da rua”), fora os casamentos que ela me arrastava constantemente. Como o povo casava naquela época. Só existiam duas coisas que do auto dos meus oito anos de idade intrigavam-me em minha tia. Porque todas as suas amigas tinhas maridos ou namorados menos ela? Qual era o motivo de todo dia ela ir até uma gigantesca caixa de remédio que ficava em cima do Balcão e tomar comprimidos de manhã, à tarde e a noite?

Numa festa de Natal ao vê-la no chão da garagem se contorcendo toda em um estado deplorável entendi. Mas não compreendi, ao ouvir minha Avó acudindo-a e gritando ao culpado pelo estrago. “-O médico não falou que ela não pode misturar o Gardenal com bebida Quem foi que deu vinho para a Irene?”

Coitada da minha Avó. Estava muito brava. Imagino o quão brava ela poderia ficar se soubesse que além de beber, a tia fumava escondido de todo mundo. Menos de mim, é óbvio!

A amizade entre nós permaneceu anos a fio de maneira inabalável. A alegria que transmitíamos a quem estivesse ao nosso lado era algo indescritível. Riamos muito. Lembro que uma vez ela me surpreendeu dando abraços e prestando-me elogios rasgados na frente de toda a família num almoço de Domingo. “- Um adulto pode aprender muito com uma criança!” E me abraçando mais forte completou. “-Eles vivem cada dia de uma vez e com alegria de dar inveja a qualquer um ao apreciar as coisas mais simples que a vida pode proporcionar!” Um silêncio se fez na cozinha. Todos se entreolhavam meio que constrangidos até eu quebrar o gelo completando seu discurso . “-Liga pra ela não pessoal. Tia Irene não tomou seu remédio ainda!” A casa veio abaixo de risos.

domingo, 24 de abril de 2011


Tô vendo a hora que para atravessar o sinaleiro haverá obrigatoriedade do pagamento de Couvert Artístico

sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Crime Compensa

Não deixe pra amanhã
O que você pode fazer hoje
Olhe o seu futuro
É só dificuldade
Seu planos são inuteis
Acertar na Loteria
Seus planos são furados
Terminar a Faculdade

Morra! Sai mais barato!

ashasuhasu

Minha paixão pela Banda Crime foi imediata. As mãos passeando  pelos discos na banca de Nacionais, parou imediatamente quando me deparei com eles. Fui até o toca disco da loja ouvi uma única vez o som dos caras e foi o suficiente para nunca mais esquecer. Tempos depois tive que vender o Lp para poder saudar umas dívidas e o que ficou na memória foram as canções sensacionais do quarteto.
Esses dias vagabundeando pelos Youtubes da vida na casa do amigo Elton achamos duas pérolas dos caras. Sensacional. Uma melhor que a outra. Quer dizer, pelo menos para mim...óbvio!






O vocalista do Crime era o critico Rogério de Campos,o cara  trabalhou um bom tempo na Revista Bizz, depois junto com o André Forastieri fundaram a General.

Dia...Ano..Co..Co..Co..Cotidiano!
ashaushasu

Muito bom!


quinta-feira, 21 de abril de 2011

O que as pessoas não fazem pra puxar conversa



Ontem em Londrina, o cidadão de panfleto na mão veio ao meu encalço.

Ele - Vou te ver Domingo só porque seu sobre nome me fez lembrar do maior tenista de todos os tempos!

Eu - Oi?

Ele - Bjorn Borg ! Tenista Sueco que ganhava tudo na década de oitenta! Nunca ouviu falar?

Pra encurtar a conversa.

Eu - Não, naquela época eu era surdo!


Essa tirinha do Adão é Sensacional



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cê Tá Bão?

Alguém me filmou  na platéia Sábado brincando com Marilândia do Sul.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu de você ficaria contente


Meu moleque está a mais de um mês tentando insistentemente tirar  "Stairway To Heaven" no violão. Sábado confessei a um amigo minha penúria.

Eu - Velho não aguento mais. É  Stairway To Heaven de manhã . Stairway To Heaven de tarde , Stairway To Heaven de noite. Tô a ponto de cometer uma loucura de tanto que tenho ouvido essa música.  Esses dias ouvi tanto Stairway To Heaven que adormeci  no sofá e acabei sonhando que o Robert Plant era meu vizinho. E o que é pior. Ele  aguava a horta  todo santo dia  cantando advinha o que? 

Ele - Eu de você ficaria contente!

Eu - Que?

Ele - Já imaginou se ele tivesse tentando tirar Luan Santana?





domingo, 17 de abril de 2011


Espero que o público ontem tenha se divertido tanto quanto a gente

Esposa é bom. Principalmente a dos outros

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Manual do Otimista Incompreendido


Quando dizem "Agora Vai", não se anime muito. Com certeza estão se referindo a outra pessoa.

quarta-feira, 13 de abril de 2011


Com Fé se chega lá. Quem fez essa afirmação  não conhecia meu carro.

terça-feira, 12 de abril de 2011


Gps de pobre é Guia 4 Rodas

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Palhaçada No Restaurante

O legal de você conversar com pessoas que te conhecem, mas você não faz a mínima questão de quem seja, é que elas soltam verdadeiras pérolas. Agora a tarde esbarrei com uma figura dessas.

O CIDADÃO -Te assisti no Teatro esses dias, fuçei na internet e acabei descobrindo seu blog!

EU - Legal! O que você achou do blog?

O CIDADÃO - Até que para um Palhaço, você escreve legal, dá pra rir um pouco!

Não resisti e comecei a rir, ele sem saber o que fazer começou a rir também. Rimos juntos por longos minutos na fila para se servir no Restaurante, eu ria  da afirmação um tanto quanto sincera do Cidadão e ele confesso que não sei exatamente do que ele ria, mas era algo incontrolável! Por pouco o Restaurante não parou pra ver.

domingo, 10 de abril de 2011

Sou tão informado que hoje fiquei sabendo que na  última quinta-feria foi comemorado o dia do Jornalista. Minuto de silêncio, senhoras e senhores.
Toma que o  filho é teu

Jornalismo Investigativo pra mim é o Exame de DNA do Ratinho

sábado, 9 de abril de 2011


Gosto tanto de Novela que a última que assisti foi Que Rei Sou Eu

sexta-feira, 8 de abril de 2011


Se ainda chora, não chegou ao fundo do poço 
O fundo mesmo é começar a rir do próprio desespero

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mais fácil sustentar uma mentira que uma família de 20 bocas

terça-feira, 5 de abril de 2011

BOA NOITE

Quando era pequeno tinha mais medo da voz do Cid Moreira que do meu Pai

segunda-feira, 4 de abril de 2011

One... Twoo... Three... Rua


Festa de “Amigo Secreto Fora De Época” do escritório de contabilidade e Gontijo, office boy contratado a menos de uma semana, pega a dona do escritório e resolve dar um Dvd do Ramones para a dita cuja  que ao abrir o lacre leva um susto.

-Ramones?  O que é isso Gontijo?  É tipo um Pop Rock internacional pra dançar?

O moleque não pensa duas vezes e antes de deixar a sala avisa.

-Pode colocar na minha recissão. Motivo da Demissão: Incompatibilidade musical do boy com a diretoria!

domingo, 3 de abril de 2011

Kamikase Chapado De Pomada Minancora

O prazer de pilotar um carrinho de rolimã em alta velocidade é algo tão indescritível quanto o semblante do médico segundos antes do exame de próstata


Não sou tão velho quanto a Espuma de Barbear Prestobarba nem tão novo quanto o criador do Facebook.  Mas, posso afirmar sem medo que no auge da minha infância macetei por mais de uma vez meu dedão da mão esquerda com golpes de martelo tão sem direção quanto à equipe econômica da Dilma.

 A vantagem de ser criado na periferia é que a pobreza aguça a criatividade. Afirmar isso depois de velho é mais fácil que arrancar o dente do siso sem anestesia. Duro mesmo era roubar rolimãs do ferro velho, tábuas do vizinho e pregos do avô para construir um carrinho de rolimã mais manco que o Lars Grael.

Eu parecia um Kamikase chapado de Pomada Minancora ao encarar a Ladeira do Diabo (uma descida gigantesca de mais ou menos duas quadras que ficava quase em frente minha casa). Confesso que por mais de uma vez me senti o Nelson Piquet em cima daquele protótipo de Fórmula 1 desenvolvido no quintal de casa. E como todo bom Bernie Ecclestone que se preze sonhava em ganhar algum com meu invento e me divertir. E como me divertia. Principalmente quando espatifava minha tábua de madeira cheia de cupim no alambrado da Escola do bairro que servia como ponto final do trajeto.

A escola do bairro chamava-se Júlio Savieto onde pela primeira vez na vida tomei Toddy de canequinha com bolacha de mel. Para quem estava acostumado a tomar café preto com pão com margarina todo santo dia aquilo era algo de outro planeta, o verdadeiro néctar dos Deuses. Dia de Toddy com bolacha as crianças pareciam abelhas, repetiam aquela guloseima tantas vezes quantas fosse permitido. Uma vez exagerei tanto na dose que acabei pagando o alto preço da gula passando uma tarde inteira no banheiro da casa da minha Avó lutando contra verdadeiras tsunamis gastrointestinais que transformavam o vaso numa sauna de tanto que o suor escorria.

Mas voltando aos carrinhos de rolimãs.  Lembro que muito antes do Tobey Maguire sequer imaginar como fazer a cena do Aranha estatelado na parede de um prédio no primeiro Homem Aranha. Funoca, vizinho da rua, não só encarou o alambrado de frente e voltou para casa sem um arranhão sequer como conseguiu a façanha de permanecer por alguns segundos no ar. Digo. Dependurado no Alambrado. Ou melhor, em completo estado de choque com os braços mais abertos que o Cristo Redentor naquela fração de segundos que separa o impacto do choque e a queda.

Lembro que na época a maior curiosidade do Funoca era saber qual a medida de cada quadra da rua para dividirmos pelo tempo gasto pelo carrinho e chegar à velocidade alcançada no percurso. Como vêem matemática nunca foi o forte da turma da Vila Nova.

Pensando bem não sei se tenho mais orgulho do meu carrinho de rolimã ou de ter sido o mentor do apelido do Funoca. Uma mistura de Tubaina FUNADA (que ele bebia feito um condenado), com FOCA. Por sua aparência um tanto quanto Aquática. Mesmo sem o pobre coitado nunca ter nadado na vida.

sábado, 2 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011


Porque tudo na Vida É Questão de Estilo