segunda-feira, 27 de junho de 2011

Heróis de Nós Mesmos - Parte 1


Eddie Murphy Um Comediante Tão Genial Quanto o Sobrenome Da Filha De Uma Ex-Spice Girl




Duvido que ninguém, ao menos uma vez, teve vontade de ser um Super Herói. Principalmente as mulheres numa sexta-feira de tarde ao encarar a casa toda malacafenta. Impossível que não pintou uma vontadezinha de virar o The Flash e em questão de segundos dar um jeito na zona toda sobrando assim tempo suficiente para assistir a mais um capitulo do Clone no “Vale A Pena Ver De Novo”.

Eu mesmo já me imaginei o Multi Man, dos Impossíveis. Lembram? Aquele que criava múltiplas cópias de si mesmo. Possuía um escudo com a letra "M" e sempre falava para o vilão: "Você pegou todos, menos o original". Então, se eu fosse esse cara, poderia estar em mais de um lugar ao mesmo tempo (sonho de realização de todo Guardinha Municipal C.D.F), e sendo assim, talvez, contribuiria de uma vez por todas para o  aumento  da minha renda familiar.

Mas na verdade heróis e quadrinhos pra mim são duas coisas impossíveis de separar. Mesmo com essa avalanche de filmes do gênero e suas altas tecnologias aliadas a campanhas de marketing milionárias que vão desde outdoors de última geração até estampa de cueca samba canção pintada com tinta que brilha no escuro.

A parada de você pegar a revista, folhear e se identificar com os personagens e com a trama é feito Pacote de Salgadinho de Milho. Abriu vai até o final, não tem jeito.

Agora imagine se os seus heróis se multiplicassem por dois. Explico. Você já admira o cara, seu trabalho e sua genialidade. Agora imagine ele transformado num herói mesmo. Obedecendo todos os padrões impostos pelo Immetro, com direito a uniformes “Fashions Week” e com super poderes tão fantásticos quanto os do ocupante do cargo de Chefe da Casa Civil.

Pois essa idéia (uma espécie de homenagem a esses comediantes geniais) foi colocada na ponta do nanquim por uma americano (humpf... quem mais poderia ser), que transformou essa loucura em realidade e ficou sensacional.

Eddie Murphy, pra mim um dos maiores gênios da comédia no quesito “sorriso cativante” foi um deles. Sempre gostei muito do trabalho do Eddie, Um tira da pesada, 48 horas e Os Picaretas são filmes geniais, simplesmente inesquecíveis. Sem falar no seu desempenho no palco. Assisti a dois shows do cara, em Dvd obviamente,  e quase morri de rir. Ele é simplesmente arrasador. Mesmo sendo fã do Eddie, não posso virar as costas e ignorar que nos últimos anos ele fez alguns filmes que sinceramente não consegui ver até o final. Nem se estivesse numa UTI, sem nada melhor pra fazer, juro, que simplesmente fecharia meus olhos. Norbit e O Grande David são dois exemplos. Mas acho que o legal está justamente nisso. Errar, fazer merda em quantidades gigantescas e nem sempre conseguir acertar o alvo. Se Eddie Murphy fosse um herói ele seria o herói mais próximo do humano possível.  E sendo assim, nem sempre salvaria a humanidade da catástrofe iminente. O que convenhamos não chega a ser algo assim tão relevante



2 comentários:

  1. Também era fã do cara, pena que ele morreu " artisticamente falando" kkkkkkkkkk

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  2. Uma pena mesmo Danilo, mas vai que o cara resolve ressuscitar no "3 dia"!
    ashaus
    abraço

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