A Ordem das Árvores Não Altera O Passarinho

Cantando o hino de Arapongas versão Tulipa Ruiz

Não gosto de hino! Seja qual for. Pode ser o hino de igreja, da pátria, da bandeira, do cabo de vassoura, do fabricante do papel higiênico dupla face ou da empresa detentora dos direitos autorais da marca do batom usado pela Angelina Jolie. Enfim, não gosto!

Pra mim aqueles momentos que antecedem a partida quando os times ficam perfilados e a banda Marcial executa os hinos servem para duas coisas. Ir ao banheiro dar uma mijada, ou buscar cerveja na geladeira.

Pior que isso, só quando um político se apega ao microfone nos minutos que antecedem qualquer evento que automaticamente se tornam horas e nossa paciência assim como o arroz e a carne (que são os reais motivos de nossa presença em qualquer evento que tenha político), esfriam.

Sou nascido e criado em uma cidade “mundialmente” conhecida como “Cidade Dos Pássaros”. Onde cada rua tem nome de uma ave. Até ai nada demais. Só que particularmente acho que o hino poderia ser revisado. Não que a letra do Seu Dionísio não seja bacana, muito pelo contrário é até criativa. Mas como minha mente é meio perturbada e minhas atitudes não condizem muito ao comportamento de um ser humano normal, tive um Insight esses dias e fiz meu personagem adolescente “ Pedroca” cantar uma nova versão do Hino da Cidade Dos Pássaros versão Tulipa Ruiz.

A platéia delirou. E além de se divertir muito, algumas pessoas me confessaram depois da apresentação que o refrão “A Ordem das Árvores Não Altera O Passarinho” grudou nos ouvidos e não saiu mais. Para mim foi muito gratificante. Só não sei dizer se isso é uma coisa positiva!

Ouça e tire suas conclusões!