segunda-feira, 20 de junho de 2011

Toshiro Sam


Todos possuem opiniões formadas a respeito de tudo. É óbvio que nem todo mundo faz questão de expressar a sua. Até porque se o fizesse passaria uma tremenda vergonha. 
Já pensou alguém admitir em público que leu o novo romance do José Sarney? E o que é pior, gostou!

Mas gosto é gosto e quem sou eu além de um relez sem vergonha por necessidade e convicção, para fazer qualquer tipo de invocação sobrenatural para tentar desvendar o mistério que permeia o gosto de cada indivíduo.

Diria até que faço parte de uma ONG inexistente, onde a lei é tão flexível ao ponto de ter como símbolo uma colher e um garfo. E não me venha duvidar do bom gosto estético desse símbolo não! O símbolo comunista é a foice e o martelo e nunca ninguém sequer questionou a chinfrinisse daquela merda.

Dei essa volta enorme ao redor do umbigo, apenas e tão somente para confessar de peito aberto que faço parte de uma imensa maioria de Brasileiros que gosta de filmes dublados. Epa! Mas auto lá. Antes que alguém encomende a visita de um Homem Bomba a minha casa, gostaria de deixar bem claro que não me encaixo na categoria daqueles que tem preguiça de assistir a filmes legendados, muito pelo contrário. Eu só gosto de filme dublado se o mesmo for Japonês.

Não me agüento ao ver o esforço que nossos dubladores têm em colocar palavras na boca dos Japas. E mesmo assim com muito esforço e horas e horas de ralação, quase nunca dar certo. É incrível, parece que nossos irmãos Asiáticos possuem uma adrenalina fora do comum ao dialogarem, e além de quase nunca fazerem movimentos horizontais com a cabeça (mesmo quando dizem não, retrucam alguém em desaprovação ou discordam de algo, sempre o fazem com movimentos verticais com a cabeça), tem certos diálogos que mesmo com muito esforço da parte dos dubladores tupiniquins, ainda assim é possível notar a Japaiada movimentando seus lábios fora de sincronia, e acredito que em paises tão ou mais exótico que o nosso feito a Hungria, Alemanha ou África do Sul, a dublagem fique bem mais tosca que por essas bandas.

Quem é que não possue um pequeno sonho de consumo? Mente aquele que diz não possuí-lo, não admite ou algo que o valha. Confesso que o meu não é nem maior nem menor do que o da imensa maioria de sonhadores inveterados. Diria até que o meu sonho é tão ou mais delicado que um golpe de direita do velho e bom Toshiro Mifune.  Simplesmente tenho uma vontade tremenda de assistir a um filme do Bruce Lee com dublagem Árabe, deve ser uma experiência no mínimo curiosa.

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