quarta-feira, 3 de julho de 2013

É vela que não acaba mais


Sabia que o Super Homem está completando 75 anos esse ano? Nessa hora juro que sinto uma inveja danada do Homem de Aço, sabia? Além dele não ter uma ruga, um fio de cabelo branco, uma preocupação, uma dor de cabeça ele não é casado.

Casamento?! É, talvez esse seja o único vilão que o Homem de Aço não enfrentou até hoje. Talvez seja por isso que ele se considere imbatível. E olha que durante os últimos 75 anos, enfrentou vilões de tudo quanto é tipo sendo impossível identificar o mais difícil de ser vencido : os neuróticos, os loucos, os nazistas ou os vendedores de consórcio.

O Super Homem tem uma compaixão pelo próximo, um carinho tão grande ao seu semelhante uma vontade de ajudar os irmãos que ele não possui um coração no peito, possui um musse de morango.

Mas cá entre nós se ele tivesse nascido no Brasil duvido que o herói dos quadrinhos aos 75 anos tivesse conseguido o beneficio da aposentadoria. Ainda mais se aparecesse nas dependências do Inss vestido com seu uniforme azul, a capa vermelha e a cueca por cima da calça. Certeza que iam encaminhá-lo para um hospital psiquiátrico.

Eu ainda peguei aquela época que o Clark Kent para se transformar em Super Homem, necessitava de uma cabine telefônica, lembra? Se ele fosse um herói Brasileiro ia se complicar, porque duvido ele encontrar uma cabine telefônica intacta. E sua famosa frase de efeito então, coitado, seria facilmente confundido pelas pessoas: “-É um Pássaro, um avião? Não, é a Inflação!”

E o pior de tudo. Se o Super Homem fosse Brasileiro quem os produtores iriam optar na hora de escolher o ator para interpretá-lo no cinema? Antônio Fagundes, Zé Bonitinho ou o Tony Ramos? E quem seriam seus inimigos? A Pec 37, os estádios Super Faturados ou o Et de Varginha?


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