sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Era tão insensível ao ponto de colocar a marcha fúnebre para tocar ao invés do Parabéns para você no aniversário de um aninho do neto.
Quando somos jovens não sabemos o
real significado da palavra sensibilidade. Tanto é que na maioria das fotos de
nossa adolescência nosso corte de cabelo é mais ridículo que cor de estofamento
de carro popular.
O insensível se defende atacando,
se desculpa apontando defeito e ainda se acha no direito de assumir que não é
um insensível. Simplesmente adquiriu uma crosta de experiência que tornou sua
sensibilidade menos sensível ao ponto de ser escultor e criar um busto sem peito.
Você percebe que a pessoa é
insensível, ou possui muito pouca sensibilidade, em pequenos atos como “molhar
a bolacha no café com leite”. Quem faz isso não é insensível, ela talvez possua
uma camisinha na língua e não saiba.
Inevitavelmente o ser que cultiva
esse hábito “da bolacha molhada no pingado” é o mesmo que faz barulhos
estranhos quando toma café. Perdão, não toma, suga! Uma máquina de triturar
ossos faz menos barulho que um ser sugando café. Quem suga café suga sopa, suga
macarrão suga paciência.
Homens de idade avançada
normalmente possuem pouca sensibilidade. Não é dessa sensibilidade que você
está pensando que estou falando, para ela, já inventaram o Viagra. É no visual,
na parte estética mesmo. Pintar o cabelo branquíssimo de um Caju cor de criado
mudo de confessionário de Igreja e deixar o bigode branco é o mesmo que ir numa
churrascaria em Porto Alegre e pedir Yakisoba.
Se o Bruce Banner fosse um
cidadão sensível ao se transformar em seu alter ego “Incrível Hulk”, não
ficaria Verde, ficaria Lilás. Um ser desprovido de sensibilidade é como um
jacaré. Quando abre a boca não sabemos se está sorrindo ou querendo nos comer.
Quando as “Comadres” da sociedade
se encontram, o salão de eventos do Rotary Clube fica tão entorpecido de
conversa que se não abrir as janelas é capaz dos pilares ruírem tamanha falta
de sensibilidade.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Saideira
Obrigado Apucarana mais uma vez pelo carinho. Fechamos a Temporada de 2013 com duas horas ininterruptas de muita risada. Sem palavras para agradecer a uma platéia fantástica como vocês......
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Um belo par de risos abre portas. Um belo de par de coxas então......
Tenho inveja de pessoas que não
riem. Pessoas que mantém a seriedade o tempo inteiro, que permanecem
inalteradas e mesmo diante de uma cena engraçadíssima conseguem compreender uma
razão para aquilo que não o riso. O nome designado para essa pessoa é chata!
Fiscal, investigador, oficial,
mestre, doutor não são relez mortais. São seres iluminados de uma energia
universal que os impossibilita de sorrir. Essa energia é tão universal que
muitos deles não são desse planeta.
Parece que primeira coisa que a
pessoa faz ao se formar “Doutor em alguma coisa” é tirar o sorriso do rosto.
Deve ser um pré-requisito, uma norma. E deve vir bem especificada, diga-se de
passagem: “Depois de alcançar tamanho feito, deverás manter sempre à vista uma
cara blasé, um olhar de quem realmente sofreu para chegar até aqui”. Parece que
o que foi alcançado não é uma conquista é um fardo. E ficam todos iguais.
Parece que todo aquele que possui um cargo superior tem uma cara de quem está
com dor na vesícula.
Se um belo sorriso abre portas, a
falta dele pode fazer você perder um belo de um tempo apertando a campainha.
Mas, também, não é todo rosto que um belo sorriso combina. É só olhar para tua
sogra para entender o que estou falando.
Um tipo “sérião”, que não ri de
nada, que não consegue achar nada engraçado, que mesmo sem usar aparelho nos
dentes já está com o sorriso enferrujado se por um acaso do destino sofrer uma
crise de risos morre. Morre de desgosto por ter perdido o controle do
organismo.
Algumas pessoas nasceram com um
único intuito na vida: Serem sérias! Definitivamente elas não estão aqui a
passeio. Já saíram da placenta indagando o porquê, para que, qual o sentido da
vida, porque cesariana e não parto normal?!
Mas, contudo, às vezes, é melhor
não sorrir do que fazê-lo de maneira falsa. Monges são assim. Não todos claro,
os dois que conheço pelo menos. Eles alegam que agem dessa forma porque possuem
o controle do eu interior, e que eu não o faço porque ainda não me encontrei.
Encontrar-me? Se minha mãe diz que um de mim já vale por um milhão de idiotas, imagine dois? Dá pra conquistar o
mundo!
Não vou dizer que não tentei. Um
dia, para tentar encontrar comigo e sentir uma paz interior permaneci estático
sentado sobre minhas pernas encarando uma parede branca por quarenta e cinco
minutos. Sabe o que senti? Dor, muita dor!
Não nasci para ser monge, assim
como não nasci para sorrir o tempo inteiro. Você há de convir comigo que não dá
para viver em completa harmonia com o mundo quando falta açúcar na limonada.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Porco no rolete e frango girando numa máquina de assar são criações de um mestre de cozinha com labirintite
Um dos hábitos mais estranhos que
o ser humano possui é o de se alimentar. Comer é bom, é saudável é essencial.
Mas, cá entre nós. Comer peixe frito e tomar café ao mesmo tempo já logo de
manhã é algo passível a punição via cadeira elétrica.
Comida típica é algo no mínimo
muito pessoal. Desculpe, mas, sou radical em detrimento de minhas manias a
mesa. E vou além, sou daqueles que comem com os olhos. Se minhas retinas não
aprovam o estômago nem chega perto. Exemplo disso é a culinária japonesa. Mas
não como com pauzinhos nem com intimação de oficial de justiça.
Não estou terceirizando
responsabilidades, mas, acho que tudo tem um dedinho de culpa de nossas
matriarcas. São elas que criam hábitos em nós tão delicados como comer uma
deliciosa buchada de bode ao molho pardo. Ou você acha que o cidadão já nasce
sabendo que quer comer rins, fígado e vísceras de bode lavadas, aferventadas,
cortadas, temperadas e cozidas em bolsas?
Ao reparar na quantidade de
comida que compõe a marmita de alguns profissionais da construção civil é que
você percebe que o mundo não é dos nets, é dos donos de supermercados.
Num mundo cada vez mais exótico,
gastronomicamente falando, não me surpreendo se for notificado pela justiça por
formação de quadrilha ao receber meus amigos em casa para um churrasco.
Já que nosso dia é um eterno
comer desenfreado, para alguns gordinhos de plantão seria de bom tom começar
uma dieta. Nunca fiz, mas sei que não deve ser nada agradável. Por isso acho
que o primeiro sentimento de quem está de dieta deve ser o da revolta. Dá vontade de acabar com tudo, a
começar pelo que tem na geladeira.
Resumindo a questão ao pé da
letra, se bebida é água e comida é pasto, se um amigo te convidar para saborear
uma bela porção de grama refogada fique esperto isso pode não ser uma pegadinha.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Ninguém é feliz o tempo inteiro.
Impossível. Eu não sou feliz o tempo inteiro, você não é feliz o tempo inteiro.
Algumas pessoas podem até demonstrar
felicidade à maior parte do dia, mas, o efeito do medicamento uma hora passa.
Dia ruim, com clima ruim e
trânsito lotado. Eis, a mistura perfeita para transformar um Pingo no “i” em
ponto de interrogação ou em ponto de exclamação ou até quem sabe em ponto de
ônibus.
Uma hora e meia travado num
congestionamento é o teste final para a paciência de qualquer mortal. Minha
paciência, que não é lá essas coisas, se esgotou mais rápido que melancia decorativa
em salão de baile do Hawaí.
E não é que o carro que estava na
minha frente possuía estampado em sua traseira um adesivo, para mim, no mínimo
inusitado. Pra não dizer infeliz, pra não dizer um palavrão. “Pra que isso!”
Não, não foi isso que eu pensei “Pra que isso!” Era o que estampava o adesivo.
Será que não é uma frase meio vaga para estampar num adesivo de um carro? O
ideal não seria estampar essa frase na testa do
dono do dito cujo?
Não resisti. Sai do meu carro, me
dirigi até o motorista da frente, bati na janela e encarando-o friamente disse:
“Pra que isso?” Ele meio que fora de si resmungou: “Oi?” Dei a tréplica; “Oi?
Você vem sempre aqui?” E voltei para o meu carro.
Imediatamente ele veio até o meu
carro a passos largos e me encarou: “Pra que isso?” Ri: “Pois é, também pensei
o mesmo!” O cara enfureceu : “O mesmo o que, cara –pálida?” Sai do carro e o encarei de frente : “Pra que
isso!” Ai ele rodou a Baiana: “Pra que? Eu fiquei puto que você foi até o vidro
do meu carro e disse: Pra que isso!” Relaxei “Ahm?” Ele não: “Hã o
que?”Concordei com ele : “Pra que isso!” E apontei o adesivo na traseiro do
carro dele que riu: “Você está falando do adesivo?” Gesticulei que sim com a
cabeça “O tempo todo!” Ele aliviado, gesticulou amalucado e riu : “Isso é coisa do idiota do meu filho!”
Ai foi minha vez de rir, em alto e bom som, o que tirou-o de si e deixou-o
furioso: “Ei, você está rindo do meu filho porque?” Fechei as portas do meu
carro e disse para ele ler o que estava adesivado na traseira do meu carro.
Enquanto ele se dirigia a parte detrás do meu veiculo sai em desesperada
corrida entre os automóveis. Depois de ler o que estampava a traseira do meu
veiculo ele fez o mesmo, só que atrás de mim. Sabe o que estava estampado na
traseira do meu carro? “Se seu filho é um idiota, puxou você!”
terça-feira, 5 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)