quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Porco no rolete e frango girando numa máquina de assar são criações de um mestre de cozinha com labirintite



Um dos hábitos mais estranhos que o ser humano possui é o de se alimentar. Comer é bom, é saudável é essencial. Mas, cá entre nós. Comer peixe frito e tomar café ao mesmo tempo já logo de manhã é algo passível a punição via cadeira elétrica.

Comida típica é algo no mínimo muito pessoal. Desculpe, mas, sou radical em detrimento de minhas manias a mesa. E vou além, sou daqueles que comem com os olhos. Se minhas retinas não aprovam o estômago nem chega perto. Exemplo disso é a culinária japonesa. Mas não como com pauzinhos nem com intimação de oficial de justiça.

Não estou terceirizando responsabilidades, mas, acho que tudo tem um dedinho de culpa de nossas matriarcas. São elas que criam hábitos em nós tão delicados como comer uma deliciosa buchada de bode ao molho pardo. Ou você acha que o cidadão já nasce sabendo que quer comer rins, fígado e vísceras de bode lavadas, aferventadas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas?

Ao reparar na quantidade de comida que compõe a marmita de alguns profissionais da construção civil é que você percebe que o mundo não é dos nets, é dos donos de supermercados.

Num mundo cada vez mais exótico, gastronomicamente falando, não me surpreendo se for notificado pela justiça por formação de quadrilha ao receber meus amigos em casa para um churrasco.

Já que nosso dia é um eterno comer desenfreado, para alguns gordinhos de plantão seria de bom tom começar uma dieta. Nunca fiz, mas sei que não deve ser nada agradável. Por isso acho que o primeiro sentimento de quem está de dieta deve ser o da  revolta. Dá vontade de acabar com tudo, a começar pelo que tem na geladeira.

Resumindo a questão ao pé da letra, se bebida é água e comida é pasto, se um amigo te convidar para saborear uma bela porção de grama refogada fique esperto isso pode não ser uma pegadinha.

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